De: Bruno Esteves e Ricardo B. Marques
Design Gráfico: T.T
Produção Executiva: Bruno Esteves
Produção: Mazeweg
Sé Catedral Idanha-a-Nova
Sinopse:
Dois homens conversam sobre circunstâncias da vida que limitam ou abrem perspectivas. Primeiro é uma imagem, depois, os problemas que ela pode introduzir por determinados pontos de vista. Um homem que caminha dentro de uma história e se vai transformando em árvore. Um destes homens não sabe cantar. Um destes homens não sabe… O texto e a leitura, o teatro, a pressão do sentido, a variação, a variedade, as coisas e tudo aquilo que, eventualmente e inevitavelmente, provoca o desalento. A ineficácia, e o problema de ter ideias: quem tem ideias, já se sabe. Porque, ao fim e ao cabo, toda a ideia é uma ideia demente.
O Reino está cheio de deusas, de projectos e magnânimes teorias mas, como para o anarca, as coisas pouco se alteram; para ele, as bandeiras têm um significado, mas nenhum sentido. Eles não se detêm daquilo que sabem ser possível, porque isso seria um acto contra a natureza. Como naquele poema: “Tão imóveis como um navio pintado / Em cima de um oceano pintado”, à espera que o quadro caia da parede.